Pular para o conteúdo principal

Anos Incríveis

Uma das séries que marcou minha infância, adolescência e qualquer tempo da minha vida, é a Anos Incríveis. Lembram?



É uma série muito especial pra mim porquê trata de um assunto que gosto, o passado.
Certa vez, para o projeto final de curso técnico, uma amiga e eu criamos um revista com esse nome em homenagem a série, e era para esse blog  receber esse nome também, mas não estava disponível... uma pena!

Criada por Carol Black e Neal Marlens, Anos incríveis (The Wonder Years) é uma narrativa, em primeira pessoa, da vida de um garoto chamado Kevin Arnold. A série, que  durou 6 temporadas, é narrada por Kevin já adulto, relembrando momentos memoráveis de sua juventude.

Kevin é o filho caçula de Norma - dona de casa que não concluiu a faculdade por conta do casamento -  e Jack Arnold, veterano de guerra e, até então, gerente em uma empresa chamada Norcon. Kevin tem dois irmãos: Wayne, irmão do meio que implica com Kevin o tempo todo e só o chama de babaca; Karen, a mais velha, é hippie e vive dando dor de cabeça para seus pais com a defesa de seus ideais.
O melhor amigo de Kevin - que ele conhece desde as 36 horas de vida, segundo ele mesmo conta na primeira temporada - é Paul Pfeiffer, garoto no maior estilo nerd e que é alérgico a tudo.
E temos também Winnie Cooper, o primeiro amor de Kevin, é um relacionamento que vai e volta em todas as temporadas.

A série se passa na década de 60, e os dilemas de Kevin se misturam aos eventos históricos da época, como: Guerra do Vietnã, primeira ida do homem à Lua, o hippies, modernização urbana, entre outros. Isso sem mencionar a maravilhosa trilha sonora que embala a série, a começar pela própria música de abertura: Whit a Little Help From My Friends, clássico dos Beatles e maravilhosamente interpretada por Joe Cocker. A versão dele é tão boa e tão diferente, que se você se acostuma a ouvir uma, praticamente não consegue achar o ritmo da outra.

With a Little Help From My Friends: Versão Joe Cocker (abertura original da série)

A série é um marco na juventude de muitos, pois relembra momentos divertidos, embaraçosos e, até mesmo, triste de nossa época.

Hoje não vemos muito os atores da série. Fred Savage (Kevin Arnold) virou diretor e chegou a dirigir episódios de séries infantis como Hanna Montana. Josh Saviano (Paul Pfeiffer) virou advogado e Danica Mckellar (Winnie Cooper) fez algumas participações em séries, como The Big Bang Theory, e dizem que escreve livros de matemática para meninas.
Dan Lauria (Jack Arnold) e Alley Mills (Norma Arnold) seguem atuando. Alley faz novelas e Dan participou de algumas séries como Criminal Minds.
Olivia d’Abo (Karen Arnold) fez algumas dublagens e participou de algumas séries como Lei & Ordem, antes de Anos Incríveis, ela participou de filmes como Conan - O Destruidor.
Jason Hervey (Wayne Arnold) investiu em luta livre e hoje tem uma produtora de vídeo.

Esta é uma série que vale muito a pena, é totalmente recomendável para assistir com a família, sozinho e em qualquer época.


Beijos na testa!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Mais do que uma mulher pode amar um coelho"

Não to louca não, a frase título é atribuída à maravilhosa Jessica Rabbit, a mulher desenho sexy e voluptuosa que teve seu coração conquistado por Roger Rabbit, um coelho. Não um coelho esperto como Pernalonga, mas um coelho idiota, meio burro e extremamente atrapalhado. Essa semana,  Uma Cilada para Roger Rabbit (Who Framed Roger Rabbit), completou 30 anos. E embora eu não goste de pegar carona em coisas que estão acontecendo, esse eu não pude deixar passar, pois eu tenho um grande amor por esse filme que, assim como muitos, marcaram minha infância.  Wikipediando, esse filme é estadunidense e estreou em 1988, tendo sido dirigido por Robert Zemeckis (que é só o cara da trilogia De Volta para o Futuro, Forrest Gump, Náufrago e entre outros), e produzido por Steven Spielberg (não preciso apresentar, né?) e Kathleen Kennedy, sócia de Steven e, desde 2012, presidente da Lucas Film. É baseado no livro  Who Censored Roger Rabbit? , de Gary K. Wolf. O filme é ...

Parabéns Coca-Cola!!

 Eu tenho que confessar... eu sou cocólatra, rs. Eu não consigo pedir um outro refrigerante qualquer, sempre que vou pedir algo para beber, peço uma coca. Sai assim, é automático: - Eu quero um nº 5 e uma coca; - Eu quero uma pizza e uma coca; - Eu quero 4 esfihas e uma coca; É triste tentar mudar, eu já tentei várias vezes, e continuo tentando. Duro é ver a latinha vermelha e negá-la. Me lembro que a primeira vez que eu ouvi que a Coca-Cola tinha mais de 100 anos, fiquei impressionada. Na época eu não era cocólatra, mas gostava bastante. Era um refrigerante chique para se ter em casa, então era muito legal quando a gente podia comprar. A Coca-Cola no início foi um xarope para dor de cabeça inventado por um farmacêutico em 1886. Depois, não se sabe como, se tornou esse refrigerante delicioso. A fórmula da Coca-Cola sempre foi um mistério, e, por isso, vários são os boatos que a rondam. Já ouvimos histórias de que um funcionário caiu dentro do tambor onde...

Vida de Solteiro

Tem Spotify*? Então leia o post ouvindo essa SoundTrack aqui A década de noventa foi marcada por muita música. Músicos que apareceram na década de 80 estavam em sua acensão nos anos 90, Guns n' Roses e Bon Jovi são bons exemplos disso. Mas, não uma banda e sim um gênero nascido nos anos 80 estava em sua ascensão nos anos 90, o Grunge. Pearl Jam, Nirvana, Soundgarden, Alice Chains, Screeming Trees, eram algumas das bandas que ouvíamos o tempo todo, todas com algumas características em comum, além do som, jeans rasgados, camisas xadrez, tênis ou coturnos surrados e cabelões. Olha que foto maravilinda que achei nessa comunidade (da esquerda pra direita, de trás pra frente) Jeff Ament, Layne Staley, Chris Cornell, Matt Dillon e Cameron Crown nas filmagens Então, a espertinha da Hollywood se apossou dessa febre pra criar um filme de comédia romântica (dessas em que os personagens são jovens e mostra um pouco da vida e amores de cada um, e que em algum momento as histórias...